O Livro de Deuteronômio Análise nº 5 Palavra chave: "Obediência" Versos chave: 5:29, 10:12,13, 11:26-28 e 28:1 Mensagem: O verdadeiro motivo para a obediência e a necessidade da obediência. |
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INTRODUÇÃO GERAL NOME: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa "segunda", e nomos, "lei". AUTOR: Moisés, comumente aceito. OCASIÃO HISTORICA: A geração passada de Israel havia perecido no deserto. Era importante, então, que a lei fosse repetida e exposta à nova geração antes que esta entrasse na Terra Prometida. CONTEUDO: Uma série de discursos e exortações dadas por Moisés nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão, 1:1. TEMA PRINCIPAL: Repetição das leis proclamadas no Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada. PENSAMENTO CHAVE: O requisito divino da obediência, 10:12-13. SINOPSE
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O LIVRO
Deuteronômio é o quinto livro de Moisés. Seu nome significa "A Segunda Lei", bem que, o livro não contém uma nova lei mas as leis dadas em Sinai 39 anos antes, aqui são revistas e comentadas. Impunha-se, com urgência, tal repetição. A exceção de Calebe e Josué, todos quantos saíram do Egito e receberam as leis em Sinai, não mais existiam, daí a necessidade de dar à nova geração, com toda a ênfase, essa repetição. Dessa tarefa se desincumbiu Moisés, numa séria de discursos nas planícies de Moabe, ao fim de 40 anos de jornadear errante e exatamente um mês antes da travessia do Jordão pelos israelitas para se apossarem da terra prometida. Esses discursos dirigidos, oralmente, ao povo (Capítulo 1:3) foram, posteriormente escritos e reunidos em forma de livro. (Capítulo 31:24-26) O LIVRO USADO POR JESUS Poderia-se supor que este livro tenha merecido particular estima da parte de Jesus Cristo, nosso adorável Senhor, durante sua infância, mocidade e vida de varão, pois, no conflito que manteve com o tentador (Mateus 4:1-11, Lucas 4:1-13 com Deuteronômio 8:3, 6:16, 6:13 e 10:20), todas as citações eram deste livro. A julgar pelas muitas citações que aparecem nos livros dos profetas, devia ter sido o livro favorito deles também. SATANÁS TEM MEDO DESTE LIVRO Este livro tem sido alvo de terríveis ataques por parte da "Escola de Alta Crítica". A data do livro é questão importante na crítica do Velho Testamento. Sustentam os críticos que o livro não foi escrito por Moisés, mas, por um autos desconhecido, no mínimo 600 anos depois; dizem mais que o Pentatêuco, foi, em grande parte, escrito para glorificar o Sacerdócio em Jerusalém e, particularmente, para estabelecer em Jerusalém o único templo para a adoração em Israel. Como explicar, então, o fato de que o nome de Jerusalém não só é totalmente ausente em Deuteronômio, como também não é citado, uma vez sequer, nos demais livros de Moisés? Recordando-nos como Jesus o usou, não nos admira que Satanás o odeie e tente desacreditá-lo. NOTÁVEIS REFERÊNCIAS NESTE LIVRO Deuteronômio contém: (1) a primeira referência aos filhos de Belial, 13:13; (2) pela primeira vez encontramos a lei de pendurar no madeiro o condenado à morte, 21:22 e 23; (3) a única referência no Velho Testamento à grande visão recordada em Êxodo 3 que precedeu a chamada de Moisés e a libertação de Israel, 33:16; "Aquele que habitava na sarça", e a grande profecia acerca dum profeta que havia de vir - Cristo! (18:15-19). MAIS DO QUE REVISÃO Este livro é muito mais do que uma recapitulação e do que uma revisão da Lei dada em Sinai. Com autoridade foi dito que: "o livro recorda o passado olhando para o futuro". O livro inteiro é um tratado divino sobre a obediência. Moisés já percebera bastante (Números 20:1-6) que a nova geração não era superior a de seus pais e, reconhecia, que tudo dependia da obediência: - sua própria vida, a posse de Canaã, a vitória sobre seus inimigos, a prosperidade e a felicidade. Assim com todo o vigor de uma natureza ardente, ele roga à nova geração. Ele mostra quanto Deus anseia para que O obedeçam, (5:29) porque era seus, (1:3 e 14:1) porque os amou, (4:37 e 7:7,8) porque desejava preservá-los e os fazer progredir, (4:1,40; 5:29; 6:2,3,24) e que, pela gratidão a Ele devida, pela graça, misericórdia e privilégio imenso que lhes concedeu, eles deviam render-lhe tal obediência, (4:7,8) - (5:6 - 4:33). Toda a beleza e força deste livro só pode ser apreciada quando o lemos duma vez. Como é forte, poderoso, no exortar e em apelar ao coração. A ANÁLISE Há oito discursos distintos e separados, com um capítulo final sobre a morte de Moisés. |
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Fonte: Bibliaonline.net |